A
Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada
pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na
madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional
e implantou um regime republicano em Portugal.
O
ultimato britânico de 1890, os gastos da família real, o poder da igreja, a
instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no
poder (o Partido Progressista e o Partido Regenerador), a ditadura de João
Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se
adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um irreversível processo de desgaste
da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o
Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito.
Por
contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um
programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na
senda do progresso.
Após
a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e
marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi
proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho
de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga
dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu
início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da
República, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional, a
bandeira e a moeda.
Fonte:
Wikipédia
Consultado
em 3 de outubro de 2024
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